Primeira execução, primeiro acerto! Uhu!



Eu nunca tinha preparado macarrão alla carbonara antes. Pra falar a verdade nem é um prato que eu costumo pedir em restaurantes, mas tinha bastante bacon em casa e como está friozinho, um macarrão no almoço caiu muito bem.



Eu procurei a origem e achei duas teorias pra receita tradicional. O nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Uma das teorias é que foi uma receita criada pelos trabalhadores nas minas de carvão dos montes apeninos. A outra acredita que o nome se deve apenas à cor escura da pimenta preta recém moída, usada no preparo.



Essa receita é para uma pessoa, bem rápida e fácil. Ah, e sim! Eu sou preguiçosa, compro alho e pimenta já moídos!

















Ingredientes:
100g de spaghetti
50g de bacon
2 dentes de alho
1 ovo
2 gemas
1/3 de xícara de queijo parmesão ralado na hora
sal
pimenta

Modo de preparo:
Levar uma panela com 2l de água para ferver. Picar o bacon bem pequenininho. Levar para fritar em uma frigideira em fogo médio por cerca de 5 minutos, até ficar crocante. Adicionar o alho e desligar o fogo. Em uma tigelinha, adicionar o ovo e as gemas. Adicionar o queijo parmesão e temperar com sal e pimenta. Bater com um garfo até ficar homogêneo. Quando a água ferver, adicionar a massa e cozinhar pelo tempo indicado na embalagem. Quando faltar um minuto para a massa ficar pronta, ligar de novo a frigideira em fogo baixo. Escorrer a massa e adicionar a frigideira, desligando o fogo. Misturar com o bacon e depois de um minuto, adicionar a mistura dos ovos, mexendo bem. Servir imediatamente.







Ficou muito gostoso!
A receita é do Gastronomismo.

Beijo!

Essa é umas das receitas que eu testei mil vezes, até achar uma que eu mandasse bem mesmo, e cada uma valeu a pena!



O brownie é muito fácil de fazer, e pra mim, que sempre vacilo e meu bolo quase nunca dá certo, o brownie foi a melhor saída, afinal... ele não precisa crescer!
Esse "bolo" tem origem incerta, a história aceita foi que uma dona de casa norte-americana esqueceu de colocar fermento no bolo de chocolate, e serviu mesmo assim. Deu certo.



Eu fiz diversas receitas, de diversos lugares, alguns ficavam muito doce... outros gastavam um tablete inteiro de manteiga. Sinto-me orgulhosa em dizer que essa receita é MINHA. Foram muitos testes até eu alcançar o equilíbrio.











Aqui vai a receita!

Ingredientes:
170g de chocolate meio amargo
100g de manteiga
2 ovos
3/4 de xícara de açúcar
3/4 de xícara de cacau em pó
1 colher de chá de extrato de baunilha
3/4 de xícara de farinha de trigo
nozes a gosto

Modo de Preparo:
- Pré aqueça o forno a 180 graus
- Derreta em banho maria a manteiga e o chocolate meio amargo juntos, até misturar
- Em uma tigela, bater com um fué (ou na batedeira, mas no fué é tranquilo) os ovos, açúcar e o cacau em pó (peneirado!), até ficar uma massa fofinha e homogênea
- Juntar o chocolate derretido com a manteiga a massa
- Adicione as farinhas aos poucos, peneirando, e misturando DELICADAMENTE!
- Misture as nozes picadas
- Forre uma forma com papel alumínio ou papel manteiga
- Coloque a massa e espalhe pela forma ( a massa é bem grossa e pesada mesmo)
- Em forma de alumínio o tempo de preparo é mais ou menos de 20 mins. Em forma de cerâmica ou vidro, 30 mins. Mas o teste do palito é a melhor saída, o palito não precisa sair completamente seco... mas também não pode sair melecado.















Espero que vocês gostem... esse brownie é amor! <3

Finalmente uma receita nesse blog que pode ser chamada de refeição. Ah, o pesto! Amor, é a palavra que melhor define esse molho, que vem a ser meu favorito!



O pesto surgiu no norte Itália, em Gênova, na região da Ligúria... Lá estão os melhores pézinhos de manjericão do mundo pois eles encontram as condições ideais para o equilíbrio entre o perfume e o sabor. O molho original é composto por folhas de manjericão, alho, azeite extra-virgem, pinoli, queijo pecorino, parmesão e sal. Tudo é amassado em um pilão ou “pestello”, em italiano. E é daí que vem seu nome.

No final de tudo, aqui no Brasil a maioria dos restaurantes substituiu o pinoli por nozes e quase nenhum leva o queijo de cabra, apenas o parmesão. Nada contra, ainda é a maior delícia do mundo e é essa minha receita.
Ok, eu não amasso tudo num "pestello" mas também não uso o processador, nem o liqüidificador... e recomendo a você não usar também. Além de ser uma merd* cortar folhas no liquidificador você corre o risco do calor gerado cozinhar o manjericão, e isso não pode.

Eu corto meu basílico (vulgo manjericão) na faca... E parece trabalhoso quando você vê aquele monte de folha, mas na realidade eu não gasto nem 5 mins, confia. O que gasta tempo, é tirar as folhas. E seja cuidadoso, arranque só a folhinha mesmo... o talo pode deixar o molho amargo, e isso ninguém quer... Olha como eu tiro as folhinhas. Se uma ou outra passar, don't worry, não precisa ser o louco do talo também...



Ingredientes:
- Um maço de manjericão
- Um dente de alho
- Azeite a gosto
- Parmesão a gosto
- Nozes a gosto
- Sal a gosto

Ué, não tem medida? Olha, eu prefiro que não... tem gente que gosta do molho mais seco, outro que gosta com bastante azeite. Então vai colocando aos poucos e experimentando.

Modo de preparo:
- Retire as folhinhas dos talos
- Pique na faca, até ficar beeeem picadinho MESMO (ou pode usar o pilão, como a receita original)
- Pique as nozes e rale e queijo
- Misture o queijo, o sal e as nozes ao manjericão
- Vá adicionando azeite até se sentir feliz
- Reserve e misture ele frio a sua massa de escolha




















Bom apetite <3

Se um chefe pode servir um menu inteiro com "desperdício" de alimentos, você também pode.
No início de março, Dan Barber fechou seu restaurante em Manhattan, o Blue Hill, e abriu um restaurante pop-up em seu lugar. WastED, que durou um mês, era uma experiência para salvar alimentos. Os ingredientes para os pratos de até 15 dólares eram obtidos a partir dos restos que os agricultores, açougues, padarias e restaurantes de Nova York normalmente jogam fora.



"Eu posso dizer a você, nós somos uma sociedade de desperdício, e posso apresentar dados que comprovam. Mas o que você pode fazer sobre isso, realmente? Parece-me que os restaurantes podem ser lugares de educação além de prazer."

É claro, alguém pode vir e comer uma refeição no WastED, mas a questão - "E o que fazer com isso?" - ainda permanece. A esperança do chefe Barber é que os clientes assumam uma postura de menor desperdício aos seus hábitos diários no preparo de alimentos.

Barber deu algumas dicas de como aplicar técnicas fáceis, usadas no restaurante, em sua própria casa.

Polpa de suco
Espremedores (aquele juicer que você vê na tv!) de todo o mundo estão jogando fora polpas de frutas e vegetais em perfeitas condições de uso. O conselho de Barber: "Misture a polpa com alguns ovos, farinha de rosca, sal, pimenta, e você terá um belíssimo hamburger vegetariano". O cheeseburger feito com a polpa dos sucos foi o item mais popular da pop-up.

Caules de couve-flor e brócolis
As hastes grossas de couve-flor e brócolis não utilizadas precisam ser descascadas. Mas "é preciso um minuto para descascá-las e é super delicioso", diz Barber. Corte em tirinhas bem finas, tempere com suco de limão, vinagre balsâmico, sal e pimenta. Você também pode refogar pedaços maiores na manteiga.

Cenoura e batata
Quem tem o costume de descascar vegetais pode transformá-los em lanchinhos. Ferva um pouco de água, adicione uma colher de sopa de açúcar e as cascas. Deixe ferver por dois minutos. Seque-os, coloque em uma forma e deixe secar durante a noite dentro do forno, com o fogo apagado, mas com a luz interna ligada. No dia seguinte, você terá chips crocantes para polvilhar em saladas, enfeitar pratos ou comer como lanche.

Talos de Alface Romana
"Os talos são a melhor parte", diz Barber, que sugere grelhar os talos até ficarem tostadinhos e servir com queijo ralado e nozes.

Centro do abacaxi
Os miolos de abacaxi que costumamos jogar fora são perfeitamente adequados para a produção de suco. (E você sabe o que fazer com a polpa restante, certo?)

Grãos
Digamos que você tenha algumas colheres de sopa de cevada em seu armário. Talvez um pouco de milho, talvez um punhado de arroz. Barber sugere misturar estes juntos - "tudo que você precisa é de três", diz ele, e cozinhá-los como risoto para obter uma tigela de cereais cremosos.

Champagne
Quando o espumante sobra, o único recurso parece ser jogá-lo no pia. Mas o champagne velho pode ser transformado em um xarope, que pode, então, ser utilizado em cocktails, limonadas e chás gelado. A diretora de serviços da Blue Hill, Katie Bell, ferve o Champagne com água de coco, você também pode usar guaraná ou suco de frutas, até que fique em ponto de calda. Desde que o espumante tenha apenas um dia de guardado, "o frescor e sabor ficarão na calda", diz Bell.

Parecem boas dicas né? Um tanto refinadas... mas se pensar que são feitas com restos de comida.
Por que não?

Este texto foi postado originalmente pelo Epicurious. Traduzido e editado pela Gordiceria.

Isso não é bem uma receita... é mais um dica de uma das melhores laricas fáceis de fazer.
Além disso: "Fãs de queijo quente fazem mais sexo e são pessoas melhores"



Eu tenho a leve impressão de que esse lanche feito com queijo cheddar deve ser infinitamente mais gostoso, mas aqui em casa sempre tem mussarela, e além de ser mais barato a combinação mussarela + orégano é de derreter meu coração. Vai de gosto, pode colocar o queijo que mais te agrada.

Mas o que difere esse queijo quente, daquele que você coloca na sanduicheira? Bom, acrescente manteiga, maionese, use a frigideira e tenha uma experiência mais saborosa.













Ingredientes:
- Duas fatias de pão
- Manteiga
- Maionese
- Queijo da sua escolha
- Orégano

Modo de preparo:
Passe maionese nas duas fatias de pão. Em uma frigideira quente, jogue um pedacinho de manteiga. Coloque a fatia do pão com a face COM MAIONESE PARA BAIXO (ou seja, a maionese fica em contato com a frigideira e a manteiga). Monte o lanche, acrescente o queijo, orégano, e feche com a outra fatia de pão COM A MAIONESE PARA CIMA (ou seja, quando você virar o lanche a maionese fica novamente em contato com a frigideira). Antes de virar o sanduíche, recomendo jogar mais um pedacinho de manteiga na frigideira. Deixe dourar dos dois lados e está pronto.



A melhor larica dos moleques. Mata a fome, é fácil, é rápido e é barato.

Como quase tudo na culinária, os cookies com gotas de chocolate também foram um acidente na cozinha.
Uma das versões dessa história tem como protagonista Ruth Graves Wakefield.

Ela se formou em 1924 em Artes do Trabalho Doméstico, o que hoje acho que chamaríamos de Economia Doméstica, que lida com as áreas de alimentação, higiene, saúde e vestuário familiares e de empresas. Enfim, por anos ela trabalhou e ensinou culinária até que, em 1930, o marido e ela compraram um hotel em Whitman, Massachusetts, o Toll House Inn.



Nossa querida Ruthinha era responsável por cozinhar e servir todas as refeições do hotel. Os hóspedes amavam, e ela ficou reconhecida na região por arregaçar nas sobremesas.
Uma belo dia, fazendo biscoitos de chocolate ela percebeu que não tinha um ingrediente para a receita, "baker's chocolate" (Baker's Chocolate na realidade é uma marca de chocolate, hoje eles tem diversos produtos e pertencem a Kraft Foods. O produto baker's chocolate da história, acredito que seria um chocolate de fácil derretimento). Enfim, Ruth, sem seu chocolate de costume pegou uma barra de chocolate meio amargo Nestlé, picou em cubinhos e misturou a massa, acreditando que esse chocolate iria derreter e se misturar ao restante da massa, como o baker's chocolate fazia. Bom, o erro dela em acreditar nisso rendeu a receita de cookie mais famosa dos Estados Unidos.



O chocolate que Ruth usou em sua receita foi um presente do próprio Andrew Nestlé. Os cookies do Toll House Inn foram ficando famosos e a receita cada vez mais popular... Isso fez a venda das barras de chocolate Nestlé aumentarem significativamente. Ruth vendeu a receita para a Nestlé, que providenciou para a moça um estoque vitalício de chocolate. Foi criada uma marca, Toll House Cookie, e na embalagem de cada um deles vai impresso a receita original da Ruthinha, até hoje! Olha que amor.
A receita que vou passar não é exatamente a da Ruth, mas bem próxima.








Ingredientes:
1/2 xícara (100g) de manteiga sem sal, temperatura ambiente (é muito importante! Não vale roubar derretendo)
1/4 xícara de açúcar cristal (pode ser o refinado também, mas se tiver cristal melhor)
3/4 xícara de açúcar mascavo
1 ovo grande
1 colher de chá de extrato natural de baunilha (Maria Vanilla é minha própria marca, se quiser um vidrinho entre em contato. Depois escrevo mais sobre o extrato!)
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1 3/4 xícara de farinha de trigo
1/2 de xícara de gotinhas ou chocolate picado ( eu separo algumas gotinhas a mais para colocar depois de assar, assim elas ficam aparentes)

Modo de preparo:
- Pré aqueça o forno a 180 graus
- Bata na batedeira a manteiga e os dois tipos de açúcar até ficar bem fofo
- Continue batendo, adicione a baunilha e o ovo até ficar bem homogêneo
- Misture o bicarbonato e o sal
- Misture aos poucos a farinha (sem batedeira, pode ser com uma espátula)
- Adicione as gotas de chocolate, até que estejam bem distribuídas
- Com ajuda de duas colheres, faça bolinhas.
- Coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga ou alumínio, com 5cm de distância entre elas.
- Asse de 12 - 20 minutos, até eles ficarem com as bordinhas douradas

(Os cookies ficam moles ao sair do forno e endurecem ao esfriar)